7 de julho de 2011

PFEM. Um novo brilho para as polícias.

FOTO: Divulgação.
 Foi na década de 50 que surgiu a idéia de empregar mulheres em missões policiais no Brasil, com o intuito de sanar lacunas existentes na Organização Policial.

Em 1953, Hilda Macedo, assistente da cadeira de Criminologia da Escola de Polícia, cujo titular era o professor Hilário Veiga de Carvalho, passou a defender a igual competência de homens e mulheres ao apresentar, no I Congresso Brasileiro de Medicina Legal e Criminologia, uma tese sobre "Polícia Feminina".

Em 1955, o governador do Estado, Jânio Quadros, encarregou Walter Faria Pereira de Queiroz, diretor da Escola de Polícia, de estudar a criação, em São Paulo, de uma Polícia Feminina.

Em 12 de maio de 1955, sob o decreto nº 24.548, instituiu-se, na Guarda Civil de São Paulo, o Corpo de Policiamento Especial Feminino e, na mesma data, a Hilda Macedo tornou-se a primeira comandante do Policiamento Especial Feminino.

Estava criada assim, a primeira Polícia Feminina do Brasil, pioneira também na América Latina, sendo-lhe atribuídas as missões que melhor se ajustavam ao trabalho feminino, conforme as necessidades sociais da época: a proteção de mulheres e jovens.
Enfim, nestes 56 anos de existência, foi ampliado o efetivo de forma considerável em todo o país. Desde então, além de atuar no policiamento ostensivo, outras atividades também foram desenvolvidas, como: trânsito, bombeiro, choque, policiamento rodoviário, ambiental, policiamento com apoio de motocicletas ou bicicletas, radiopatrulhamento, policiamento escolar e corregedoria.
 Parabéns à todas as PFEMS que estão espalhadas pelas ruas, quartéis, gabinetes, módulos e outros setores das nossas polícias. Vocês deram um brilho muito mais intenso à Segurança Pública.

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