8 de outubro de 2011

Líder do PCI é baleado em confronto com policiais.

 O líder do Primeiro Comando do Interior ( PCI ) Edimilson Bispo dos Santos Júnior, acusado de ser líder do tráfico de drogas no município de Cachoeira e o Ás de Copas do Baralho da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, foi preso na tarde do dia 07/10/11 ( sexta ), após trocar tiros com policiais militares da 27ª CIPM de Cruz das Almas e de Cachoeira. Um policial militar, que participou do confronto com o traficante, afirmou que há vários dias as guarnições do Pelotão Especial vinham fazendo diligências em busca do acusado. “Nesta tarde o encontramos em um matagal, fortemente armado. Quando nos aproximamos, ele começou a fazer disparos contra a nossa guarnição e chegou a fugir do local onde nos encontravámos, mas demos continuidade à perseguição. Em outro local, ele reagiu outra vez à prisão, deflagrando tiros contra nós. Iniciou-se outra troca de tiros, na qual ele foi baleado”.
 Os militares socorreram Edmilson até o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) na cidade de Feira de Santana, onde foi submetido a cirurgias. O estado de saúde dele é estável, segundo o boletim médico. Durante a troca de tiros, Lucas Santos da Silva, 21 anos, comparsa de Edmilson Junior, também foi baleado, mas com um tiro de raspão. Lucas se encontra preso na delegacia de Cachoeira. Com eles, os policiais encontraram dois revólveres, sendo um calibre 38 e outro 32, e uma quantidade de maconha.
Momento em que as viaturas chegavam ao HGCA com o traficante baleado
  Na semana passada, familiares de Edmilson Júnior teriam procurado a Delegacia da Polícia Civil de Cachoeira para negociar a rendição do acusado, já que o mesmo se sentia inseguro, depois que o noticiário começou a vincular nos meios de comunicação do Estado que Edmilson era um dos maiores traficantes do Recôncavo e fundador de um grupo criminoso.
  O delegado Joaquim José, da 3ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (COORPIN), em Santo Amaro, afirmou que, apesar da periculosidade de Edmilson Júnior, desconhece a existência de uma facção criminosa com atuação em Cachoeira. “A família revelou, aqui na delegacia, que o próprio Edmilson ficou assustado com a fama”, contou o delegado.

 

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